2 de setembro de 2008

Saudade

Hoje passa o primeiro dia que tenho realmente saudades.

A Xbox ja chegou a Amsterdam (escolta personalizada e tudo...) e esta ali a tocar Madredeus, há umas horas.

Não tenho saudades de estar em Portugal.
Nem dos costumes.
Nem da comida.

Hoje as saudades são aquelas que me vão acompanhar toda a vida. Perder a carteira de manhã é-me comum, o pânico de minutos até que a encontro no sítio mais lógico. Este não é esse pânico.

Não posso pedir que voltes. Sei que não estás noutro lado a olhar para mim. Gostava que estivesses, mesmo assim.

Não devia ser assim. Não tem lógica... Porque foste o sacrificado? Porque é que não posso falar contigo, ter o teu conselho, ver a tua expressão, tocar-te.

Saudade. Saudade de um pai. O meu.